Soneto da saudade

Quanta saudade da pele morena

Desses seus beijos a mim reservados

Desse seu gosto, sabor de pecado

Que dá razão a esta vida terrena

Quanta saudade do seu balançado

Quando caminha, ao meu lado, serena

Quanta saudade do olhar que condena

Meu coração por você enamorado

Quanta saudade dos nossos segredos

Nossas manias e nossas verdades

Sinto saudade, inclusive, dos medos

Já não bastasse esta dor que me invade

Pela distância que é parte do enredo

Quando lhe escrevo, me aumenta a saudade

Vitor do Carmo Martins
Enviado por Vitor do Carmo Martins em 11/03/2019
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