COMBOIO E VEREDAS

Busco sempre em ouvi-la, minha amiga,

Porque sei que tu buscas sempre o bem,

Sei que assim vou estar longe de intrigas,

Buscando n'alma o que melhor convém!

Nessa estrada íngreme e de urtigas,

Vou tateando em busca de um alguém,

Relíquia, talvez coisa das antigas,

Jóia rara, ou deusa de um harém!

Comboio e gabirobas já varridas,

Que outrora sacudidas p'ro além,

Do Olimpo, encantadas e escondidas!

Ainda que n'alma presa a garrida,

Desprende, se solta e intervém,

Larissa! Em minh'alma um querer bem!

fcemourao
Enviado por fcemourao em 18/03/2019
Código do texto: T6601433
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