Pesadelo
Branco como a lua teu rosto estava,
Embora inda me visse em desespero.
Com aquele teu esforço derradeiro,
Naquele precipício despencava.
Foi pânico, foi sonho, um pesadelo.
Naquela noite espantado acordava,
Todavia o espírito sussurrava,
Enquanto me puxava o tornozelo.
Acorda novamente, vem, me salva
porque, se não te acorda eu morro cedo
E será morta "Ad Eternum" a tua alma.
Eu saquei de papel, pena e tinteiro
E escrevi: vai-te embora bem ligeiro,
Ó sono perturbador de minh'alma!