Nebulosa
Sozinho no imenso cosmopolito;
A saudade é do que sinto, um epíteto!
No que dizia Anaximandro de Mileto
Minha matéria prima é o infinito!
Tudo que é belo se torna uma rosa
Admirável! Até nos ferir, com seus espinhos.
Antes eu entreguei-me, a seus carinhos
Hoje borro! O papel com minha prosa.
E como um solitário, só tenho a esperança
Do amor, da dor, de minha pouca confiança,
Para crescer, florescer, ou até mesmo reluzir...
Mas não farei parte da algazarra do universo
Todo meu sentimento cósmico, jogo no verso
E crio! Astros gigantes com meu sentir.