Ao filho que nunca terei ll

Filho fadado a neutralidade

Poupado dos horrores sociais

Filho que não verá a luz jamais

Nem pranto, dores e animosidade

A turbulenta e tóxica sociedade

Tem alcançado os picos mais brutais

Nas cidades habitam os animais

Não te condeno a esta realidade

Nos jornais alardeiam a violência

Sintomas de um mundo em decadência

De aparências, fúteis e sem valores

E os jovens na estatística da depressão

No fim do dia retorna essa sensação

E silenciosamente se afogam em suas dores

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 21/04/2019
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