O Homem Carente que foi traído
Dentro da farisia vilanica do teu ser
Por detrás da traição filesteia da tua carne
As palavras pontiagudas que de ti escarne
Acuputuram meu corpo com o entristecer.
São atos vis, e de pouca cintilancia,
Seu mortal veneno que não pude ver
Que escureceu o meu amanhecer,
Está debruçado no trono da ganância.
A culpa é minha que desde criança
Dou confiança os de falsa confiança
Os que me agridem e que me destitui.
Nasci com alguns talentos, mas para mim não basta
Posso chegar, caso queira, a mais alta casta,
Mas! Sou um descaso do que me constitui.