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POVO REPRESENTADO
[836]
Num marasmo, que mal alui os pés,
o Congresso, a rigor, sequer não anda,
ou, quando bem se mexe, de viés,
é toma-lá-dá-cá pra toda banda.
Sacripanta, de pança sempre panda,
ó nobre Parlamento, tu quem és?
Com o povo tu só brincas de ciranda,
muitas vezes, até, dás pontapés.
Entretanto, não vás ao fechamento.
Mas te quero da gente o porta-voz,
sem ao bolso legares baita aumento.
E aberto, democrático, lotado...
Congresso de ninguém vilão e algoz
– o povo, então, melhor representado.
Fort., 22/05/2019.
[836]
Num marasmo, que mal alui os pés,
o Congresso, a rigor, sequer não anda,
ou, quando bem se mexe, de viés,
é toma-lá-dá-cá pra toda banda.
Sacripanta, de pança sempre panda,
ó nobre Parlamento, tu quem és?
Com o povo tu só brincas de ciranda,
muitas vezes, até, dás pontapés.
Entretanto, não vás ao fechamento.
Mas te quero da gente o porta-voz,
sem ao bolso legares baita aumento.
E aberto, democrático, lotado...
Congresso de ninguém vilão e algoz
– o povo, então, melhor representado.
Fort., 22/05/2019.