Soneto da amizade

Ainda que a distância persistir

E o tempo transformar-se em inimigo,

Memórias mostrarão por que sorrir,

Fazendo-me lembrar o velho amigo

Então, quando a saudade me invadir,

Levando-me a querer estar contigo,

Permita-se a lonjura se extinguir

Enquanto, em seu abraço, faço abrigo

Em nossa indiscutível amizade,

Que, mais que verdadeira, persevera,

Impera a mais fiel cumplicidade

Mostrando que a distância não supera

A força de quem tem afinidade,

Os laços da amizade mais sincera

Vitor do Carmo Martins
Enviado por Vitor do Carmo Martins em 12/07/2019
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