Rio de lembranças

Rio de lembranças

Às margens do Xingu, vivi a infância

Sentindo a doce brisa que ele brada.

E essa cena mágica e encantada

Virou lembrança nessa algoz distância.

Memórias, em saudosa ressonância,

Desfilam pela mente fascinada...

Já sinto a minha vista marejada:

As lágrimas descendo em relutância.

E nesse paraíso de memórias

Eu lembro com saudades as histórias

Das águas que eu já vi a olho nu.

E mesmo que eu conheça os sete mares,

Ou ande por desertos estelares...

Jamais esquecerei o meu Xingu!

17/07/19

Innocencio do Nascimento e Silva Neto
Enviado por Innocencio do Nascimento e Silva Neto em 17/07/2019
Reeditado em 17/07/2019
Código do texto: T6698327
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