PROMESSAS DE PAIXÃO (soneto)

As promessas de paixão perecem como fumaça

São versos que adoçam e azedam o pensamento

Palavras dispersas da empolgação em uma caça

Uma quimera, que no sonho do poeta, um invento

Perfumes imersos nas lembranças que devassa

A alma, vapor em um sopro ao torvelim do vento

Raios de ilusão que na noite cravejam a vidraça

Dos sonhos, e vivem em um único e só momento

Mas as que passam para o amor, em um feito

Ah! está ao coração em um clarão alucina

Acalmam e fazem na emoção a sua morada

Acaloram os ouvidos e adentram pelo peito

É saciar a sede em riacho de água cristalina

Tornando camarada a vida em sua caminhada

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

31 de julho de 2019 - Cerrado goiano

Olavobilaquiando

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 31/07/2019
Reeditado em 30/10/2019
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