Soneto de (des) Esperança

Queria eu, nunca mais amar

Mas na ânsia de não sofrer (novamente) amei...

Bela como a rosa...a ti me entreguei

Sabendo que ´inda poderia chorar

De ti, pra sempre vou lembrar

Desse amor, que só a mim revelei

A esperança (que fingia não ter) contentei

Do desejo de com tigo ficar

Viver o sonho me é de tanto encanto

Se tu, de repente, me aceitar

Juro a ti, não terás arrependimento

Ao teu lado pra sempre vou estar (e te amar)

Livrar-te-ei de qualquer tormento

Cessando em meu peito, a dura dor do pranto...

Fabrízio Stella - 28/09/2007