Soneto de mágoa.
Não atinjo tamanha fleuma
Concebes que me corróis?
Apodrecem essas fitas.
És cego pr’o que me dói.
Nada adormece querida
É ferido, roubado e expira;
Não é reversível este feito
Então recomendo: Não fira!
Porque uma vez que é sangrado
Não volta, comporta mais nada.
E depois se for lembrado
Vem estranhamente calada
A pior destas seqüelas;
que mais do que tudo enfada.