SONETO SEM AMOR

Meu amor pouco ao meu alcance

Nas nuances até hoje em segredo

Não tive uma chance, pouca chance

Dele, surpresa, desilusão e tal medo

Meu amor, o olhar foi de relance

Na vida o desencontro foi enredo

Andou por andar, nenhum elance

Confiando no amor pra amar, ledo!

Pedinte viver, atravessou sem ter

A glória de um amor para amar

Passou por passar, pobre viver!

Aí de mim, na sina de encontrar

Nem digas, ó implacável haver

Nem sorriso, gesto, pra poetar...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

06 de setembro de 2019 - Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 06/09/2019
Reeditado em 30/10/2019
Código do texto: T6738502
Classificação de conteúdo: seguro