Me alimento do caos e da miséria

Me alimento do caos e da miséria

Deformado em sinistra anatomia

Tal uma sombra sou odiado pelo dia

Amante da podridão e das bactérias

Vou trilhando a via avessa da matéria

Nas etéreas mortalhas sombrias

Ansiando o fim desta vida vazia

Na mão da morte rompendo minhas artérias

E vem o tolo bradar com ideia vaga

Romantizando a vida vã que os esmaga

Como uma fumaça, como uma sombra...

...vão levando uma vida inútil sem razão

Em minha desgraça eu descanso na escuridão

...pois é a luz da vida o que me assombra

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 13/09/2019
Reeditado em 13/09/2019
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