MEUS VÍCIOS...

Quem é esperto não tem medo de defunto...

Nem se atreve a se meter com marimbondos...

Ou relembrar tolos amores moribundos...

Velhas carcaças aos abutres desse mundo.

À verdade, que é mais sinistra, eu me curvo...

Quando se trata do peito e seus absurdos...

Não sei se agradeço por ter nascido surdo...

Ou se rezo para calar essas vozes do escuro.

A todo tempo o tempo é sempre turvo...

Por mais que se apele à pele eu me recuso...

A me arrastar até o inferno e as suas mazelas.

Entre amor, paixão e sexo é tudo obscuro...

Fazem-me de tolo e mesmo assim aturo...

Talvez pelos vícios a mim passados por ela.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 16/09/2019
Código do texto: T6746718
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