SONETO AO VERNÁCULO

Amo um texto belo

Na fugacidade do cotidiano

Não percebo e pouco zelo.

Sou um típico amante do Português,

Quando tento me desgarrar,

Ele me prende outra vez.

A última flor do Lácio

O Encantou despertou.

Uma bela polidez lingüística,

O planeta iluminou.

Não sei se sei escrever,

Não escrevo pelo saber,

Apenas relato ao mundo

O Idioma nobre do prazer

Sérgio Reiss
Enviado por Sérgio Reiss em 03/10/2007
Código do texto: T678605
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