SONETO AO VERNÁCULO
Amo um texto belo
Na fugacidade do cotidiano
Não percebo e pouco zelo.
Sou um típico amante do Português,
Quando tento me desgarrar,
Ele me prende outra vez.
A última flor do Lácio
O Encantou despertou.
Uma bela polidez lingüística,
O planeta iluminou.
Não sei se sei escrever,
Não escrevo pelo saber,
Apenas relato ao mundo
O Idioma nobre do prazer