SEM PALAVRAS...

Por onde andam aquelas palavras,

Que me vinham com facilidade,

Que eu chamava de Lavras,

Um recanto de felicidade.

Se foram junto a raiva?

Duvido que seja verdade,

Sossego seria uma dádiva,

E não é essa a realidade.

Ou ficaram presas na garganta,

Pela dor que então me esgana,

Como mãos suaves que odeiam.

Mães do silêncio que engana,

Nessa paz que não encanta,

E a mente ainda rodeiam.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 10/11/2019
Código do texto: T6791701
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