Calmaria
Calmaria
Nesses momentos podres de agonia,
e o desespero tenta me matar,
tenho repulsa ao cheiro do jantar,
e no quintal escrevo fantasias!
Dão-me conforto cego, por estar,
(os meus antigos sonhos, em poesia)
por me iludir em tolas utopias,
e navegando em barco em fundo mar...
Vou pr'as geleiras! Torpe navegante,
sou, e sou egoísta e apenas um infante,
se escondendo adentro um armário!
Nesta cabeça oca tem estrelas,
e são tão belas, tantas são centenas!
E são memórias no meu planetário!