A MORTE
A MORTE
L Prado
Muitos amores tive na Vida.
Amargos ou doces, sofridos,
Todos se foram querida
Deixando muitos ais e gemidos
Mas sempre ficava a esperança
De um outro perene e terno
Como o sonho de uma criança
Por um brinquedo bonito e eterno
Mas agora, cansado e infeliz,
Chegou-me o último amor,
Que na realidade não quis,
Dessa apaixonada senhora
A qual, seja do jeito que for,
Levar-me-á, muito em breve, embora