O CAMPONÊS

Eu me inspiro com grande precaução

Pra falar sobre o povo nordestino

E retrato com muita perfeição

A faina do caboclo campesino

Num soneto sincero e genuíno

Mostro a vida vulgar do cidadão

Do camponês pacato e peregrino

Que vive sem nenhuma proteção

Sem amparo nenhum, o bom roceiro

Vira servo do tosco cativeiro

E vítima fatal do desengano

Seu trabalho forçado nunca medra

Com o peso infernal da grande pedra

Vai morrendo como pobre ser humano

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 18/03/2020
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