POEMA SEM DONO...

Na matriz da lágrima, sua simetria,

Se chora de dor e por alegria...

Na razão da íris em sua magia...

Preparada para o que der e vier.

Se passa num tris, uma fantasia,

Dá a sua cor com toda maestria,

Na paixão que quis ter a sua via,

Pensando poder ter a quem quiser.

E por isso, escolha é coisa divina,

Pode-se dizer que não se advinha...

O caminho ao coração de uma mulher.

É poema sem dono, não se assina,

Coisa de tolo desrespeitar a sina...

De não aproveitar o amor que tiver.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 08/04/2020
Código do texto: T6910050
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