A palma da tua mãe

A mãe que te afagou quer estar sempre

Na palma de outra mão que acaricia,

Pois no futuro, nunca negaria

O afago do passado no presente.

Se a tua mãe, por força está ausente,

Vos digo, ausente nunca ela estaria.

Se a dor de Cristo, suportou Maria,

É certo, tu sufocas o que sentes.

Que tome a rosa e sinta uma saudade

Do teu amor maior, por lealdade

Embora tu não saias mais a rua.

Que sintas esse amor, se a mãe que falo

For esse teu amor de eterno afago,

Se, por acaso, a mãe que falo é tua.

José Freire Pontes
Enviado por José Freire Pontes em 10/05/2020
Reeditado em 10/05/2020
Código do texto: T6943058
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