A réstia do passado

A réstia do passado

Hoje a meditar revi sorrateiramente,

O quanto a vida me cobrou na cruz,

Ao mesmo tempo o cérebro produz

Alguma réstia do passado veemente.

Uma visão do presente me angustia,

Sem dúvida sou aqui um descontente,

Ponho me a analisar sorrateiramente,

Tudo que vivi na desnuda fantasia.

Elos de uma cadeia feita em estruturas,,

Centenário século que vive desventura,

Então sou produto clonado do universo?

Na cadeia perfeita que está codificada,

Numa genética maluca e desajeitada,

No descaso imperfeito do sistema inverso.