MEU PEQUENO TALISMÃ

Tracejando essas noites de amargura
Em meus olhos... cheios de solidão
O silêncio do nada é uma fechadura
Que me prende de costas para o chão...

Na fome física e d'alma es a secura
A rachar... essa minha pálida feição
As enes incertezas desta vida dura
Tiram a paz deste ferido coração.

E envolto desse famigerado martírio
Meu corpo colapsa em delirio
Por ter medo do escuro da manhã.

Mas no breu pesado desta dormência
Eu sinto o amor na sua inocência
Ao sorrir para mim, meu pequeno talismã.

 
Wotson de Assis
Enviado por Wotson de Assis em 18/06/2020
Reeditado em 18/01/2021
Código do texto: T6981417
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