RODAPÉ

No respirar deste sentimento invisível
Minh'alma é postada bem ao seu lado
E no repouso angustiante pelo enfado
Insto por tato para meu ser intangível.

A má caligrafia de seus sinais é legível
Ao meu pobre entendimento demorado,
E teu olhar pela metade é um cadeado
Que me fechas nesta desilusão terrível.

Existe a tortura de não vê a esperança,
Dissolvida, no insosso de minha dança,
Onde quem dançou a canção, só foi eu.

E os nós invisíveis que formaram laços
São apertados ao nutrir meus passos
Que abeiram aquilo que jaz... e foi meu.


 
Wotson de Assis
Enviado por Wotson de Assis em 05/07/2020
Reeditado em 05/07/2020
Código do texto: T6997225
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