Soneto da convivência
Jamais queira adivinhar meus pensamentos
O que há no mais secreto da minha mente
Nem mesmo eu consigo esse curioso intento
Astuta, ela sabe esconder bem o que sente
Apenas aproveite comigo os bons momentos
Sem pretensões ciganas ou intenções videntes
Seja o bom amigo, daqueles de ouvidos atentos
Nos altos e baixos da vida, sempre tão presentes
E eu serei também, ombro para o seu acalento
Juntos poderemos ser fortes, firmes, resilientes
Fazendo desta caminhada um santo sacramento
Ainda, se houver choro que a alegria seja insurgente
Saibamos cultivar a amizade como fiel mandamento
Respeitando as diferenças, em unidade convergente