Soneto Do Direito Universal
Nossa vida nem sempre é mar de rosa.
Às vezes a peleja é tão renhida
E a pungência tritura a nossa vida,
Deixando a mágoa fúnebre e amargosa.
Nessa hora nossa alma pranteia e goza
Do direito que tem desde nascida
Ou de pura pungência, enraivecida...
Na trajetória horrenda e dolorosa.
O passado é uma espécie de cenário
Que deseja fincar o seu calvário
No púrpureo terreno do presente.
Tem quem se cale e esconda bem seu pranto,
Demonstrando ser rocha no quebranto,
Sem saber que é um direito do vivente.