SONETO AO MEU AVÔ PATERNO:

SONETO AO MEU AVÔ PATERNO:

Agostinho José de Santiago Neto

Num recanto do quarto indumentária

Reminiscência fiel do meu avô

A farpela sublime que ficou

Como peça daquela vestuária

E bem no centro a velha secretária

Que o cupim famélico destroçou

Uma foto sinistra que marcou

Para sempre a figura solidária

Desse avô fantástico e tão gentil

Eu menciono seu posto de edil

Nesta terra sagrada de Dom Lino

E como ele descrevo a liberdade

Desse povo que sofre a impunidade

Do regime perverso e libertino.

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 24/08/2020
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