Soneto ao sabor da quinta

Se ficas envergonhada

tens na cara uma rosa,

e serás o meu botão,

sem rima eu escrevo soja.

E penso como te atalho,

teu rumo comigo eu trago,

és amor, o meu cigarro,

da quimba maior que o talo.

Do azeite à quinta o sabor,

teu sal na água fervida

é doce no escorredor;

baía que baixa à porta,

tintas um rio carmim

ao fluxo da minha aorta.