A Quimera da Estrelas

Hoje murcharam, as Flores, em doce pranto

estagnaram-nas em correnteza’ a mil

divorciando a paz das águas Dez de Abril

e o silencio cai junto à sombra quando canto

o descontentamento em que já suprimiu

meu coração e minha alma, como de Santo

despedindo-se da quimera que já tanto

amou singularmente em letra pueril...

A vida que desquita a alma do corpo nu

e dirigindo-se a um jardim, no sono eterno...

É a despedida do mundo boom, do moderno.

As estrelas que não brilham no Igaruçu,

pois não existem mais constelações na cel-

sa... que vários são, mas só um rio é sob o Céu.