Soneto ao um carneiro

Meu transporte de menino

Foi sempre muito vulgar

Meu carneiro pequenino

Tentava me carregar

Nele eu quisera mudar

À força do meu destino

Foi meu ginete exemplar

Meu carneiro libertino

Montado no meu carneiro

Eu brincava no terreiro

Da nossa velha guarida

Esse transporte nefando

Foi sempre, sempre, mudando

Algo sobre a minha vida

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 08/09/2020
Reeditado em 08/09/2020
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