Catedrais imensas

A incerteza no meu peito fez morada

Erguendo imensas torres, catedrais!

A luz do sol não passa nos vitrais

E a porta principal está trancada.

A única vela que restou foi apagada

Esquecida entre inúmeros castiçais...

As pratas, cantos e imagens ancestrais

Convertem-se na crença abandonada.

Mas uma réstia de luz me trouxe o dia

Pondo fim ao claustro e à idolatria

E os sinos dobraram em mais de cem!

Expurgando a incerteza do meu peito

Ecoam forças novas no meu leito

E os anjos do Senhor dizem, amém!

marcelo ferraz
Enviado por marcelo ferraz em 25/10/2007
Código do texto: T709092
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