Soneto

Eu tinha como brinquedo

O meu carrinho vulgar

Um verdadeiro bruxedo

Que tentava me encantar

Eu sempre acordava cedo

Pensando mesmo em brincar

Mas tendo com segredo

O carinho do meu lar

Na sombra da cajazeira

Eu brincava a tarde inteira

Soltando ali meu pião

Mas meu brinquedo fiel

Era a pipa de papel

Perdida na imensidão

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 22/10/2020
Código do texto: T7093582
Classificação de conteúdo: seguro