Soneto Conterrâneo
Coração p’ra cidade, Parnaíba!
Esquecida no tempo e no passado...
Perdida na memória dos escritos,
heranças! Literatos infinitos!
Nesse caminho árduo já trilhado.
Do coração, escuto fortes gritos...
Vergonha! Patrimônio não logrado,
chora um choro e chorando enlouquecido
como chuva que chove nos distritos.
Conterrâneos sem serem atuantes...
No peito sinto dor, dor e mais dor.
Os poetas que não são mais amantes.
Um jardim destruído, falta flor,
a maresia e a brisa como antes
já não mais os inspiram esse Amor!