NOSSA VOLÚPIA

A tua pele queima, ao toque dos meus dedos,

A espelhar, na chama ardente que te excita,

Essa paixão, que torna a vida mais bonita

E aquece os corpos, sem mistérios ou segredos,

Posto que o ardor desse desejo não se evita

E ao predomínio do prazer não cabem medos,

Se, ao meu poema, os teus sentidos são enredos

E é no teu corpo nu que este meu verso habita,

Dele eclodindo, quando eu canto aos teus ouvidos

Minha canção, qual sinfonia concebida

Pelos acordes magistrais dos teus apelos

Às mil carícias que te entrego com desvelo

E, nos teus olhos, vejo sempre refletida

Nossa volúpia, em bemóis e sustenidos.

Bom dia, amigos.

Ótima quinta, Deus os abençoe. Bem-vindos à NOSSA página.

Obrigado, Helena, pela sempre bem-vinda interação.

Um amor assim, é que procuro pela vida,

espelho da minh'alma, que exponho à multidão,

preciso de alguém para chamar-me de querida,

a esse sim, então, entregarei meu coração.

(HLuna)

Obrigado, Jacó, pela excelente interação.

É nesse fogo intenso,

Que forjo nossa poesia.

Sempre que me arrepia,

Os desejos sem bom senso...

(Jacó Filho)

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 05/11/2020
Reeditado em 05/11/2020
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