A INGRATIDÃO E A TRISTEZA

Mataram o poeta que havia em mim,

E a ingratidão e a tristeza foram ao funeral

Dentro em minha alma,

E mixaram o pranto perverso junto ao meu

Dissimulando a dor:

Sarcásticas algozes!

Mataram em mim um semideus.

E no sepulcro de meus sonho,

Ainda o visitam

Rasgando-me o peito para adentrar ali.

Pobre poeta!

Hei de passar por esse martírio,

E onde jaz gritar bem alto:

Levanta-te daí e andas!!!!!!!!!

E hás de surgir da lápide como Jesus Cristo do sepulcro;

E implorando a este hás de voltar para o palácio de minha alma.

Hás de ressuscitar

E alimentar de novo os meus sonhos,

E ornamentar minhas fantasias.

Serra 27/11/2020

Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 27/11/2020
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