PERDÃO

Ó sorte, eu sei. Eu sei, essa valia

Essa direção que dás pra emoção

A solidão é exata no que merecia

Pois, do amor, cisquei a ilusão

O coração habituara a tirania

Da ficção, de ficar na tensão

No vitimismo, e na melodia

Criei e musiquei a sensação

Então, no ter o que existisse

Me segurei na burra tolice

Do sonho desfrutável a mão

Ó sorte! me deste o caminho

O amparo dum doce carinho

Eu quis outro rumo. Perdão!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

28/01/2021, 14’50” – Triângulo Mineiro

Vídeo poético no canal do YouTube:

https://youtu.be/tgR5S5-ur8g

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 28/01/2021
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