ATÉ QUANDO?

‘Té quando teu torrão será perverso?

Até quando a terra mãe será ingrata

Com seu filho que lhe ama e que lhe trata

Como a joia mais bela do universo?

Até quando, perguntas no teu verso,

Essa sociedade aristocrata

Rotulará contra ti essa bravata

De pseudo-poeta, controverso?

Ignorando o teu verso citadino,

O grande amor que puseste no seu hino,

Pela terra que enalteces todo dia.

'Té quando manterás acesa a chama

Em teu peito, declarando que inda amas

Essa aldeia que te inspira a poesia?