Deixei ao meu amor as pétalas do sonho
e a cada uma dei perfume diferente.
De tudo que enviei, nos versos que componho,
eu já me desprendi. A alma não consente
 
que guarde para mim qualquer eco tristonho
daquilo que se foi. A dor é só aparente, 
a cada despedida, apenas recomponho
a força desse afeto, o mesmo que ele sente.
 
Os sonhos são a luz dos  sítios encantados,
um mágico viés das formas de querer,
que chegam de mansinho e, se são bem cuidados,

vão espalhando encanto ao nosso conviver.
Proponho ao meu amor a nova tessitura:
toque da pele, abraço, onírica aventura!
 
nilzaazzi.blogspot.com.br