FRONTEIRA DA MORTE

autor: j.r.filho.

Imenso corredor, abobadado,

Brilhante, feito luzes no alabastro,

Por onde já passara Inês de Castro

Partindo deste plano, no passado.

No fim do túnel, todo iluminado,

O etéreo espaço não deixava rastro,

Nem mesmo do profeta Zoroastro

O criador do deus unificado.

Sem vento, sem pegada e sem areia,

Agora levitando sobre a teia

Da trama, então, urdida pra o mortal...

Decido retornar... Confesso, creia!

Viver na Terra, mesmo na cadeia,

É bem melhor que entrar no vão portal.

Amélia Rodrigues-Ba. 11/08/2021.

José Rodrigues Filho
Enviado por José Rodrigues Filho em 18/08/2021
Código do texto: T7323380
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