A VIDA ESCREVE

O fado meu contente, que a vida escreve

Vivendo de amor, um desejo tão ingente

Vive em uma poética, e tão eternamente

Canta cá no soneto, tão puro e tão leve

Se lá no assento do coração, tudo breve

Não tem aquele olhar e, se não consente

Sente não poetar o que não será ardente

Sim, desencontros, triste sina prescreve

E se vires que dele podes então merecer

Não verseje a coisa duma dor que ficou

Viva o momento, assim, verseje pra ser

Rogue ao fado, pela sede que acreditou

Traga pra ti a poesia no melhor querer

O amor, a sensação do que não acabou.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

20 de agosto de 2021, Araguari, MG

Vídeo poético no Canal do YouTube:

https://youtu.be/acGSjl_cJD4

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 20/08/2021
Reeditado em 05/09/2021
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