Sentenciado a eterna indiferença

Sentenciado a eterna indiferença

Por consequência a sina que me caça

De humor sombrio, marca da desgraça

Já fatigado de dores imensas

E a cada dia aumenta a minha descrença

E o resto do meu peito despedaça

Este infortúnio, a noite me abraça

Não me abandona de sua vil presença

Quisera uns segundos de ventura

Para aliviar a minha amargura

E me arrancasse de minha solidão

Me assombra infinda tenebrosidade

Eu vou sufocando em infelicidade

E caindo em um fosso de escuridão

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 29/08/2021
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