Soneto da Saudade

Um belo costume eu tenho

De ir no cemitério visitar

Os parentes falecidos, e venho

A todos essa história contar.

Vou ao túmulo e acendo vela

E de pé eu começo a oração

Oh meu Deus, quem me dera

Matar a saudade do coração

Saudade que nunca sai

Só quem perdeu sabe o que dói

Para um rosto amado não mais olhar.

Sentimento que se vai.

Mas fica o que se constrói

A esperança de talvez se reencontrar.

Duquesa Liveiaro
Enviado por Duquesa Liveiaro em 13/09/2021
Código do texto: T7341642
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