O BEM-TE-VI

No banco de jardim em que o freqüento,

Nas tardes em que afirmas ter me visto:

Um Bem te vi em que informa e assim sustenta

No vôo de que belíssimo, persiste!

 

Na fruta que se dura em que a arrebenta

No bico que a bater até quebrá-la:

Da mesma no consumo se alimenta

Difícil não de achar, mas conquistá-la!

 

Assusta o que contempla o esconderijo,

Vagante que no mundo a caminhar:

Preceitos em que leva a sugerir.

 

Na voz, de autoridade que o aflige:

Oculta que se o faz desconfiar

O canto que estridente bem-te-vi!

 

Barrinha 23 de novembro de 2021

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antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 23/11/2021
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