Se me quiseres achar...

Estou aqui... basta me buscares

Na renúncia da humana compaixão

No tormento de febres crepusculares

Sanguessugas dessa alma em transição.

Onde há o clamor a acordar o vento

Livre a descansar - pobre peregrino!

De perseguir exausto - sina de menino!

A rapidez da voz do pensamento

Onde o verso rompe o compromisso

Da rima ser só tua... e submisso

Jura à poesia a outros amores.

Mas num delírio da alma pequenina

Urde à sombra (louca!), e alucina.

Encontrar-me no teu peito às próprias dores.

Canoas, 17 de novembro/2007-RS

Eliane Triska
Enviado por Eliane Triska em 17/11/2007
Reeditado em 22/11/2007
Código do texto: T741152
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