Soneto da Felicidade

SONETO DA FELICIDADE

Esta contemporização e moça faceira nos redime.

Aquieta corações altivos e sorrateira acontece.

Apresenta-se como dádiva de quem a merece.

E sensível demonstra àquele que não a oprime.

Galante por vezes, noutras austera, indefinida.

Como símbolo do elo e trajetória da realidade.

Reveste-se do insipiente desejo e na bondade,

Na busca da sabedoria e luz na devotada vida.

É para alguns uma bandida na atrevida condição,

Que faz, refaz e intimida. Louca e afável sedução.

Vigorosa e distraída ostenta a tenra enormidade.

Semeada no solo da verdade, imponente devoção.

Como barro moldado por mãos na lúcida intenção,

Apresenta-se objeto ornado no ápice da felicidade.

Marco Oliveira

SONETO DA FELICIDADE

M oldada por nós faz, parte de nossa história

A ssim é nós que a dirigimos nesta trajetória

R iso ou choro dependem do momento

C uidemos do que nos vai no pensamento

O que vivemos nós o projetamos.

O interior é nós que cuidamos

L ogo vamos nele semear

I rrigando a semente da alegria

V iver regando no nosso dia a dia

E sentir nossas mãos modulando

I mpregnando de olhar com otimismo

R emexendo, jogue fora o pessimismo

A ssim esta senhora de nosso destino

m ostra que somos capazes de viver o divino.

COM CARINHO

ANGELIA GOUVEA