SONETO

Na labuta campesina

O nosso humilde roceiro

Trabalha cumpre a doutrina

Tampouco ganha dinheiro

O seu tosco cativeiro

Nunca mudou de rotina

Trabalha o tempo inteiro

E como pobre termina

Meu sincero objetivo

É falar do ser cativo

Que vive da servidão

Que trabalha como bravo

Mas termina como escravo

Da casa do seu patrão

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 26/01/2022
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