Namoro, sozinho!

Mesa posta pra dois!

Que saudade de ti...

Esperei antes e depois,

Mas, Paixão, não te vi!

Só me sobrou as paredes,

O consolo dos móveis,

O balanço da rede,

O criado mudo, imóvel!

São nestas horas que me furto,

A não acreditar na idéia,

De que a solidão é quem curto.

Namoro monólogo que conforta,

Minhas mãos em lápis e papel,

Em contexto que a tristeza se ignora.