SONETO DA SOLIDÃO E PRAZERES

Do teu fiel AMOR que não tive

Guardei dentro de mim os pedaços

Na maior imprecisão dos meus sonhos

Fiz dessa SOLIDÃO os meus braços

Naquelas boas notas de vinho

Naqueles belos beijos molhados

Por aqueles meus tesões mais intensos

Rasguei tuas PAIXÕES e abraços

Porque a sorte é assim como o vida

E guarda mil sutilezas veladas

No fim, de nós dois, tem um abismo

Em mil eternidades lançadas

Nós dois, em dois destinos sem fim

E sem nenhum bom PRAZER degustado!