SONETO DO MAR REVOLTO
Num mar de ilusões e devaneios
navego em busca de um porto
sou um navio sem âncora, vagando solto
buscando acalmar os meus anseios.
Se o mar revolto eu encontro
em meio à redemoinhos vago sem rumo
não tenho esperanças, não tenho prumo
perco minha calma, me perco do ponto.
Só em teus braços amor, aporto sem medo
és a calmaria que me dá sustento
és o cais seguro que me trás alegria
nos teus abraços encontro alento
dos teus lábios me vem a maresia
só teu amor põe fim ao meu tormento.