SONETO DO MAR REVOLTO

Num mar de ilusões e devaneios

navego em busca de um porto

sou um navio sem âncora, vagando solto

buscando acalmar os meus anseios.

Se o mar revolto eu encontro

em meio à redemoinhos vago sem rumo

não tenho esperanças, não tenho prumo

perco minha calma, me perco do ponto.

Só em teus braços amor, aporto sem medo

és a calmaria que me dá sustento

és o cais seguro que me trás alegria

nos teus abraços encontro alento

dos teus lábios me vem a maresia

só teu amor põe fim ao meu tormento.

Monica San
Enviado por Monica San em 26/11/2007
Código do texto: T753577
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